Não peça paciência a Deus, pois Ele lhe enviará atribulações para você aprender a execê-la!?

Parece esquisito mas é uma das formas que eu creio que Deus nos ensina a ter paciência.
Quando passamos por situações que nos levam a extremos, seja por meio de discussões, pontos de vista diferentes, trânsito, trabalho, e inúmeras situações que nos são diariamente apresentadas e nos levam a exercer uma paciência “celestial” para suportarmos todas essas provas.
Pois bem, tenho notado que quando pedimos “paciência” Ele nos envia tribulações, não quero aqui generalizar e muito menos dizer que Deus tem prazer nisso, mas creio que é uma boa forma de nos ensinar por meio de experiência pessoais a utilizarmos nossa fé, usando a ferramenta chamada paciência!
Quantas vezes ao dia ficamos agitados, somos confrontados ou ainda pior, somos repreendidos, bem, tudo isso tem um “POR QUE”, estamos desfrutando de uma aula particular de Deus por meio de situações das quais não temos controle em nossas vidas.
Espero que diante de tantas adversidades possamos manter nossa “paciência” controlada, enfim precisamos dela para mantermos um bom relacionamento com nossos irmãos e garantir conexão banda larga com Deus, pois um leve descuido no “vigiar” é o escorregador que nos leva direto ao pecado, e isso ocorrendo nosso sinal que antes era banda larga com o Pai perde sinal e se não buscamos re-conectar ou corrigir essas falhas a tempo, poderemos perder a conexão Wi-Fi.
Andemos vigilantes e atentos, combatendo o bom combate, nos entregando aos cuidados de Deus, exercitando nossa fé, buscando sabedoria no Senhor por meio do Espírito Santo que tem entre suas características o auto controle e o domínio próprio. Por isso quando descansamos em Deus em meio a “tempestades” devemos nos lembrar de Jesus quando estava junto com os discípulos no barco em meio a uma forte tempestade, encontrava-se “dormindo”, quando acordado olhou para a tempestade e disse:

Cala-te aquieta-te.E o vento se aquietou, e houve grande bonança.
(MC 4:39b)

Quem nunca se deparou com uma situação semelhante a essa e pensou assim:

“Dá-me paciência meu Deus, pois se me der força eu acabo com ele”.

E pior ainda, quantas vezes escutamos:

“não peça paciência, que Deus mandará junto as tribulações!”

A sonoridade da palavra deveria nos ajudar a ter: “paz-ciência”, donde poderíamos entender que paciência é a “ciência da paz”.
Não se trata de colocar-nos como os melhores que devem ter paciência com os lerdos, os chatos, puxa sacos, ou toda qualidade de pessoas que não usam muito o bom senso; trata-se de pedir a Deus que nos revele os mecanismos, os meios para construir, promover a paz.

Bem aventurados os que promovem a paz
(Mt 5,9).

Temos que buscar e usar a sabedoria reconhecendo este dom Deus para que Ele o conceda a “nós” seus filhos. A paciência é, então, serviço humilde e amoroso de quem retira do caminho as pedras, planta e cultiva as flores, cria ambiente favorável para desbrochar o amor.
Não é atitude negativa de simplesmente “suportar”, embora implique também esta atitude. Quem é paciente suporta o peso do dia, as demoras, o tempo do outro.
Vivemos num mundo de impaciência e pressa, onde tudo tem que ser rápido, cada vez mais veloz… Parece bobagem mas descobri que enquanto espero numa fila posso ter atitude mais saudável e amorosa que a famosa pressa, ansiedade que sempre vem acompanhada de murmurações, dores de cabeça, dores no corpo etc....
Saber aproveitar o tempo é uma forma de dedicar-se a acalmar o coração, pensar em coisas boas, reparar sinais de vida, ser testemunha de serenidade, ler as escrituras, salmodiar, é, e pode ser mais uma ferramenta útil e agradável para permanecermos calmos, e melhor que isso, sempre buscando a Deus, que tem prazer em revelar-se a todo instante em nossas vidas.
Não tomemos como exemplos pessoas que infelizmente deixam de desfrutar da doce presença de Deus e passam a viver um verdadeiro caos por meio da: impaciência, pressa, mau humor, palavrões, murmuração e tantos outros.
Espero que Deus revele e suscite em nós as verdadeiras atitudes que em nosso cotidiano, sejam simples e aplicáveis e agradáveis a Deus, para tornar-nos bem-aventurados construtores da paz e semeando por meio da comunhão nosso testemunho verdadeiro como cristãos que além de viver o que pregão, pregão o que vivem! Que a verdadeira “paciência” vinda do céu seja instalada definitivamente nos nossos corações! Deus abençoe a todos!

Shalom adonai

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