O que é adorar em espírito e em verdade?


Muitos pensam que para adorar a Deus é necessário estar em um templo cercado de pessoas em atitude reverente. Para elas é preciso um momento de concentração, reforçado com meditação, rezas e orações. É o que chamam de ambiente propício. Este ambiente geralmente surge de um envolvimento emocional promovido pela expectativa de milagres, profecias, manifestações, etc.

"Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade"
(Jo 4:24)

O que é a Verdade?

Do ponto de vista filosófico seria quase impossível dar uma resposta satisfatória a esta pergunta. Diante de Jesus Pilatos fez esta mesma pergunta com base em seu conhecimento filosófico de modo sarcástico:

“Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade? E, dizendo isto, tornou a ir ter com os judeus, e disse-lhes: Não acho nele crime algum.”
(Jo 18:38).

Porém, deixemos os problemas filosóficos de lado, uma vez que Jesus anunciou que veio dar testemunho da verdade, e que todos quantos deram crédito à sua palavra pertenciam à Verdade:

Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.”
(Jo 18:37).

O apóstolo Paulo, por sua vez, deixou registrado que Deus é verdadeiro e todo homem mentiroso:

"De maneira nenhuma, sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, e venças quando fores julgado"
(Rm 3:4).

Sabemos que Deus é verdadeiro do mesmo modo que Ele é luz:

E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas.”
(1Jo 1:5)

E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
(1Jo 5:20)

Também sabemos que quem não está em Deus é trevas, ou seja, é mentiroso:

E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas.”
(1Jo 1:5).

Através destes versículos percebemos que, quando Paulo disse que Deus é verdadeiro e todo homem mentiroso, ele estava fazendo referência à condição dos homens sem Deus

Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; Com as suas línguas tratam enganosamente; Peçonha de áspides está debaixo de seus lábios; Cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; E não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos.
(Rm 3:10-18).

Assim como os pecadores foram destituídos da glória de Deus e passaram à condição de trevas, todos os homens alienados de Deus igualmente tornaram-se mentirosos. Ao dizer que todos os homens são mentirosos, Paulo não estava se referindo a um tipo específico de conduta reprovável pela moral humana. Paulo fez referência à natureza humana decaída herdada de Adão!
Deus é luz, e todos quantos não estão em Deus são trevas. Deus é verdadeiro, e todos quantos não são participantes da sua natureza são mentirosos. Do mesmo modo que a injustiça dos homens contrasta com a justiça de Deus, a mentira dos homens contrasta com a verdade de Deus.
Paulo ao fazer referência ao seu antigo estado de alienação de Deus disse:

Mas, se por causa da minha mentira sobressai a verdade de Deus para sua glória, por que sou eu ainda julgado como pecador?
(Rm 3:7).

Ora, percebe-se que a condição de pecador é o mesmo que mentira. Quando analisamos asserções como “Deus é luz”, ou “Deus é verdadeiro”, não devemos analisá-las do ponto de vista científico ou filosófico. Antes, é preciso compreender tais asserções como atributos de Deus. Quando a bíblia estabelece o contraponto: “Deus é luz, e não há nele travas alguma”, a asserção “Deus é luz” demonstra que tudo que não está unido a Deus não tem relação nenhuma com Ele.
Jesus se apresentou como sendo o caminho, a verdade e a vida, ou seja, a única pessoa capaz de estabelecer comunhão entre Deus e os homens:

"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim"
(Jo 14:6).

O apóstolo Paulo demonstrou aos cristãos em Roma que todos os homens pecaram e foram alienados da glória de Deus por causa da desobediência de Adão. Jesus, por sua vez, ao se apresentar como o caminho, a verdade e a vida, promove a união dos homens com Deus. O homem por intermédio de Cristo passa a ser participante da glória de Deus.
Jesus compartilhou da sua glória com os que crêem para que possam voltar à comunhão com o Pai:

E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um
(Jo 17:22)

Pois tal glória foi perdida quando o homem pecou:

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.
(Rm 3:23).

De posse da glória concedida por Cristo, o homem deixa a condição de mentira e passa a ser verdadeiro, pois está na verdade.
 
 “Em Verdade”

"E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna"
(1Jo 5:20)

O apóstolo João é claro ao demonstrar que Cristo é verdadeiro. Além dos cristãos terem ciência (saber) de que o Filho de Deus veio em carne, foi concedido também o entendimento (revelação) para que os cristãos passassem a estar unidos a Cristo (conhecermos).
A idéia da palavra “conhecer” empregada pelo apóstolo João neste versículo é “estar unido a...”, “em comunhão com...”, “um só corpo” Quando lemos que conhecemos a Deus, ou antes, que Ele nos conheceu, é o mesmo que dizer que estamos em plena comunhão com Ele:

Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?
(Gl 4:9).

Ex: Quando a bíblia diz que “conheceu” o homem a mulher, ela aponta comunhão íntima, um só corpo.
Quando o homem sem Deus (mentiroso) alcança o entendimento através da mensagem do evangelho, passa a conhecer (comunhão) o que é verdadeiro, ou seja, deixa a condição de mentira e passa a compartilhar da Verdade. João, ciente desta maravilhosa verdade, anuncia: “... no que é verdadeiro estamos...”, ou seja, “estar em Cristo” é o mesmo que “estar em verdade”.
A condição “em verdade” é proveniente de uma nova criação, como bem assevera o apóstolo Paulo:

E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade"
(Ef 4:24).

O novo homem é criado por Deus “em verdadeira” justiça e santidade. É por isso que todo aquele que “está em Cristo” é uma nova criatura.
Muitos gramáticos são unânimes em reconhecer que a sintaxe e o estilo dos escritores do Novo Testamento possuem características que são próprias e exclusiva do evangelho. Vale salientar uma destas características, pois ela ajudará na composição da idéia “em verdade”.
A frase preposicional “em Cristo” no grego é um uso específico do dativo. Como é sabido, antes dos escritores do Novo Testamento não há registro de que alguém dentre os gregos tenha utilizado o dativo preposicionado para expressar idéias como “em Platão”, “em Sócrates”, etc. Somente no Novo Testamento encontramos frases com este uso específico do dativo.
O capítulo 1 da carta aos Efésios aponta este uso do dativo em frase preposicional. O elemento gramatical mais repetido é a preposição grega “Ela vemv”, correspondente ao nosso “em”, seguida do dativo “Χριστne” com o pronome pessoal (“nele”), ou com um nome (“em Cristo”, “no Amado”).
A nova criatura resulta de uma nova criação de Deus. A nova criação é feita em verdadeira justiça e santidade. Cristo é a verdade, e todos que estão em Cristo são igualmente verdadeiros, porque no que é Verdadeiro os que crêem estão:

E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
(1Jo 5:20)

Com base no que analisamos, adorar “em verdade” é o mesmo que “estar em comunhão com Cristo”. Ou seja, “não se refere à atitude do adorador, ou ao ambiente que o adorador se encontra, antes diz da condição da nova criatura.”
 
 Como ser Verdadeiro?

A idéia da verdade, ou do que é verdadeiro que Jesus apresenta não tem relação com sentimento e práticas humanas cotidianas. A idéia de que ser verdadeiro é ser autêntico, ou seja, cercado de virtudes humanas, não se refere à verdade que Cristo estabeleceu.
Para que o homem seja verdadeiro é preciso estar unido a Cristo, em comunhão com Deus. Como? Ora, a comunhão com Deus é estabelecida através da mensagem do evangelho:

"O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo"
(1Jo 1:3)

O que é que João ouviu e estava retransmitindo aos Cristãos para que tivessem comunhão com Deus? A mensagem do evangelho!
A mensagem do evangelho constitui-se no chamado de Deus para que os homens estejam unidos a Ele:

"Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor"
(1Co 1:9)

Após ouvir a mensagem do evangelho e crer em Cristo como o enviado de Deus, conforme diz as escrituras, o homem passa a viver “em verdade”. Passa a compartilhar da vida que há em Deus, como luzeiros no mundo que jaz em trevas.
O homem que crê na mensagem do evangelho é novamente criado “em verdade”. É produto do “milagre da regeneração”. O novo nascimento é o “acesso” (porta) para a glória de Deus. Quem estava alienado, agora passa a ver a glória de Deus, como está escrito:

"Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?"
(João 11:40)

Através do ouvir a mensagem do evangelho o homem passa a crer na esperança proposta, ou seja, a fé vem pelo ouvir. O evangelho é poder de Deus para os que crêem, que faz dos homens que eram filhos de Adão filhos de Deus:

Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.”
(Jo 1:12-13)

Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
(Rm 1:16 ).

O poder regenerador da (evangelho) faz com que o homem passe a compartilhar a glória de Deus:

E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim
(Jo 17:22-23)
  Em espírito

O que é nascido da carne, é carne, mas o que é nascido do Espírito é espírito
(Jo 3:6)

Pelo fato de os homens serem descendentes de Adão são designados carnais. Além de possuirem um corpo constituído de carne, a natureza dos homens sem Deus é designada “carnal”.
O que é ser carnal?Carnal” refere-se à natureza decaída, alienada de Deus, que foi herdada de Adão. Quem é carnal, ou seja, descendente na carne de Adão não pode agradar a Deus. Esta é uma condição intrínseca (real ou íntima) a natureza herdada de Adão. Por mais que uma pessoa tenha intenção e vontade de adorar a Deus, e não é nascida de novo, conforme o que propõe a mensagem do evangelho, não poderá agradar a Deus:

Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.”
(Rm 8:8)

Por ser gerada de Adão a tendência nata da carne é a morte. Quando falamos da tendência da carne como sendo morte, não nos referimos à morte “física” do homem, antes à alienação (separação) de Deus

Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
(Rm 8:7)

Porém, do mesmo modo que os nascidos de Adão são carnais, os nascidos segundo o último Adão (Jesus) são espirituais. Como? Ora, do mesmo modo que o Espírito Eterno, que fez ressurgir o Cristo dentre os mortos, ele fez ressurgir os que crêem e habita neles:

Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele
(Rm 8:9)

Pelo fato de os cristãos terem o Espírito de Cristo, isto indica que também são filhos de Deus, portanto, espirituais. Todos quantos são nascidos de Deus (Espírito) são filhos de Deus (espírito).
 
 Adorar em espírito e em verdade

Muitos pensam que para adorar a Deus é necessário estar em um templo cercado de pessoas em atitude reverente. Para elas é preciso um momento de concentração, reforçado com meditação, rezas e orações. É o que chamam de ambiente propício. Este ambiente geralmente surge de um envolvimento emocional promovido pela expectativa de milagres, profecias, manifestações, etc.
Consideram que adorar a Deus em espírito e em verdade é fruto da “emoção”, da “vontade e do intelecto do homem”. Para Eles adoração sem emoção, ou sem intelecto não é adoração, e é possível adorar em verdade sem ter nascido do Espírito, ou adorar em espírito sem ter nascido da Verdade.
Porém, a Bíblia demonstra que, se o homem adora em espírito, concomitantemente ele “está na Verdade”, e se adora “em verdade” é porque “vive em Espírito!”.
Adoração não é um estilo de vida como apregoam. Adorar em espírito e em verdade só é possível quando se conhece a Deus, ou seja, quando Deus passa a habitar no homem:

"O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós"
(Jo 14:17).

Quando é que o homem passa a estar em Deus e Deus no homem, fazendo morada?

Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
(1Co 3:16)

Somente após crer na mensagem do evangelho:
"Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa"
(Ef 1:13)

Muitos se escudam no legalismo, outros no formalismo, sem nos esquecermos dos tradicionalistas. Os emocionalistas acusam os racionalistas, e surgem inúmeras formas de fanatismos. Porém, todos se esquecem que somente os nascidos de novo podem adorar a Deus em espírito e em verdade.
Quando o homem nasce de novo através da mensagem do evangelho, não há um tempo ou lugar específico para adorar. Os verdadeiros adoradores adoram em todo tempo e em todos os lugares.
Um verdadeiro adorador não está vinculado a templos, pois é templo e morada do Espírito Santo:

Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
(1Co 3:16)

Um verdadeiro adorador não necessita de sacrifícios, pois é sacrifício vivo, santo e agradável a Deus:

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
(Rm 12:1)

Um verdadeiro adorador oferta a Deus sacrifício de louvor, ou seja, o fruto dos lábios que professam a Cristo:

Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome
(Hb 13:15)

Um verdadeiro adorador não precisa de intermediário humano, pois exerce sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais a Deus através de Jesus Cristo:

Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.
(1Pe 2:5)

Um verdadeiro adorador não precisa de tempo específico, pois o momento da adoração foi estabelecido quando Cristo chegou entre os homens, em que os verdadeiros adoradores adoram em espírito e em verdade:

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
(Jo 4:23)

Em suma: para adorar em espírito e em verdade é preciso crer no que anunciou os profetas:

Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes, e criai em vós um coração novo e um espírito novo (...) Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis
(Ez 18:31); (Ez 36:25-27)

Somente o Espírito Eterno Então (Deus) aspergirei... (v. 31), pode purificar o homem através da palavra do evangelho (água pura). O “aspergir água pura” é o mesmo que nascer da água. Somente Deus pode “aspegir a água pura”, ou seja, o nascer do Espírito. Somente Deus pode fazer do homem uma nova criatura, com novo coração e um novo espírito:

Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.
(Sl 51:10)

Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos.
(Is 57:15)

A nova criatura, ou o novo homem em Cristo é gerado de Deus para a sua glória:

Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;
(Jo 1:12)

Deus cria, forma e faz o novo homem em verdadeira justiça e santidade para a sua própria glória:

"A todos os que são chamados pelo meu nome e os que criei para a minha glória, os formei, e também os fiz"
(Is 43:7)

Somente os nascidos da água e do Espírito, ou seja, da verdade e do Espírito são capazes de adorar a Deus em espírito e em verdade, pois estes foram criados para louvor da glória de Deus, ou seja, adoração verdadeira:

Para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado
(Ef 1:6)

Com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo
(Ef 1:12)

O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória
(Ef 1:14)

O verdadeiro louvor e adoração são provenientes da obra criativa de Deus (nova criatura), pois quem dentre as suas criaturas poderá acrescentar honra, glória e louvor a Deus?

É por isso que Deus faz todas as coisas para e em louvor de sua glória!
Louvado seja o nome do Senhor!!!

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